sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A ilha maravilha



São Luiz do Maranhão tem algo de mágico. Refiro-me a uma cidade que exala cultura quando se anda por aquela parte histórica da cidade. Embora os casarões, alguns, não estejam conservados, há na cidade, tanto de dia quanto de noite, uma identidade própria, diferente de Olinda, de Ouro Preto, de Salvador(para falar de cidades históricas brasileiras que conheci). O fato do Maranhão ser estado de transição entre o norte e o nordeste conta também.
Muito em breve, creio que aqueles sobrados que hoje se pode comprar com preço relativamente barato custarão caro. Se eu tivesse grana e morasse lá, compraria um daquele para mim, reformaria todo para residência e me mudaria para lá...
Por outro lado, como toda cidade brasileira, o crescimento para outras áreas se deu de forma muito desordenada. Contrastando com todo o bucolismo, poesia e melancolia lusitana do centro histórico, há aquelas amplas avenidas que albergam arranha-céus de luxo para residência tendo como vizinho de terreno uma loja de automóveis. Restaurantes, adegas e cafés compatíveis com os encontrados nas capitais européias e do outro lado da avenida, uma favela.
A parte moderna de São Luiz existe e se fez para quem tem carro. Ir a qualquer lugar ali é longe e arriscado, determinando assim, a força de quem tem a grana para determinar como as coisas tem que ser. Talvez seja esta a principal diferença que exista entre uma cidade européia e uam cidade brasileira: a ausência total de respeito ao transeunte comum, ao cidadão, ao pedestre.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009



Amigos, estou de volta depois de umas merecidas férias. Venho com esperanças de ter sempre energia para continuar publicando palavras e imagens por aqui.